Deus na Natureza. As Supremas forças da Existência.

 

Ao observar a natureza em todo o seu esplendor, em suas mais variadas formas de manifestação, o ser humano de todas as épocas sempre pode sentir ali a presença de uma maravilhosa Energia Vital e Poderosa.
Desta forma, também sempre compreendeu a existência de uma Inteligência Superior Criadora: Deus! Por que não buscá-lo, honrando, respeitando e mesmo reverenciando, a cada uma de suas criações?…”

Compartilho da opinião de que a Umbanda é uma religião monoteísta, com um Deus único que é Oxalá todo-poderoso. Não considero válida a idéia politeísta de que os Orixás são Deuses. Orixá é vibração, energia, magneto, força vibratória. Por este motivo, referir-me-ei frequentemente aos orixás utilizando o termo “Vibração”.

 

Na Umbanda existe o sincretismo, que é a correspondência entre a vibração (o Orixá) e os santos da Igreja Católica. Essa correspondência varia um pouco existindo algumas diferenças entre o praticado no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco; por isso, afirmamos o que importa é a Vibração e não o sincretismo. Mais importa, a forma correta de atrair as diversas vibrações.

Existem no total 21 Vibrações, dentre as quais, incluem-se as de Oxalá, Ogum, Xangô Puro, Xangô do Oriente, Oxóssi, Omulu, Iemanjá, Oxum, Iansã, Ossâim, Nanã e Oxumarê, que constituem as vibrações dos Orixás.

Orixá não é santo. Orixá não foi uma pessoa. Nunca viveu, nunca encarnou, nunca veio à Terra. Mas como toda regra tem uma exceção, na Umbanda existe um caso especial que é Oxalá. O principal Orixá. Deus todo-poderoso, que aparece sincretizado com Nosso Senhor Jesus Cristo, dada à sua potencialidade mediúnica divina.

Fonte – Babalorixá Paulo Newton de Almeida